As tabuletas de Amarna são assim chamadas por terem sido descobertas em "El-Amarna" (no médio Egito).
As primeiras tábuas (tabuletas de argila em escrita cuneiforme) foram descobertas pelos habitantes
locais no ano de 1887.Elas formam a maior parte do conteúdo total de tabuletas. As inscrições são
de ambos os lados.
Escavações posteriores no mesmo sítio arqueológico produziram menos de 50 tabuletas e fragmentos do
total de 382 catalogadas até hoje.
A maioria das tabuletas são cartas . Estas cartas foram enviadas para o Faraó do Egito Amenophis III e
para seu filho Akhenaton em meados do seculo 14 antes de Cristo.
Os remetentes eram reis da Babilônia , Assiria , Mitanni (atual Curdistão),etc. , reis e governantes
do oriente próximo e vassalos do Império Egipcio.
São encontradas inumeras correspondências entre esses reis egipcios e vários reis de canaã e
Síria e que foram escritas durante o tempo de Moisés.
Algumas cartas mencionam Urusalim (Jerusalém) e uma invasão de
habirus(hebreus ?)e contém muitas
informações sobre canaã.
Quase imediatamente após seu descobrimento as tabuletas foram decifradas, estudadas e publicadas.
Destacam-se como fonte muito importante para o conhecimento da história e política do antigo Oriente
durante o século 14 antes de Cristo.
Seu conteúdo apresentou várias dificuldades para os estudiosos.Foram escritas em acádio cuneiforme e
apresentam muitas características que são peculiares e desconhecidas de qualquer outro dialeto acadiano.
Foram encontradas evidências de que as cartas foram enviadas a partir de Canaã e que que foram
escritos em uma linguagem mista (Cananéia-acadiano).
As cartas de Amarna de Canaã provaram ser a mais importante fonte para o estudo dos dialetos
cananeus no período pré-Israelita.
Estão em museus do Cairo, Berlim e Britânico.